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Febre amarela alerta especialistas e gera encontro científico

13 de fevereiro de 2017 - Cidades, Diversas, Varginha

AMMGAssociação Médica de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais abordam, dia 15 de fevereiro, às 19h30, novidades sobre surto no estado e diretrizes de imunização

Reunião Científica: Febre Amarela   Data: 15 de fevereiro (quarta-feira)   Horário: 19h30

Local: Associação Médica de Minas Gerais, Avenida João Pinheiro, 161, Centro, Belo Horizonte. Necessária inscrição prévia.   Informações: (31) 3247 1619 ou eventos@ammgmail.org.br.

Encontro científico reúne médicos especialistas, profissionais da saúde e Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES MG) na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), dia 15 de fevereiro, às 19h30, para discutir os rumos do surto de febre amarela que assusta população e é notícia em todo o Brasil. O tema, de grande interesse da área médica, será debatido a fim de apresentar as diretrizes de imunização, condutas em relação a pacientes infectados ou não, e novidades sobre a doença. A reunião é aberta a médicos e profissionais de saúde. Necessária inscrição prévia.

Balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES MG), no último dia dois de fevereiro, revelou que a febre amarela já matou 55 pessoas no estado. A estatística pode aumentar bastante nos próximos dias, pois o Governo investiga outras 78 mortes suspeitas. O boletim confirmou ainda que, desde o início do ano, 152 pessoas, incluindo os que faleceram, contraíram a doença. Os casos notificados chegaram a 843, 54 dos quais descartados, contra os 777 registrados uma semana antes do informe do dia dois de fevereiro.

O mapa de casos suspeitos e confirmados da febre amarela e de mortes de macacos – um indício da presença da doença –  inclui agora 66 cidades das regiões do Vale do Mucuri, Leste e Sul de Minas. São sete a mais do que a lista divulgada. No início do surto, o problema se restringia a 15 cidades das duas primeiras regiões citadas.

De acordo com Estevão Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), a febre amarela por ser uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus e pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.

Urbano explica que, geralmente, quem contrai o vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. “As primeiras manifestações da doença são repentinas. Febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave é rara e costuma aparecer após um curto período de bem-estar, que pode durar até dois dias, quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela”, explica o infectologista.

A SES MG reforça que pelo fato de a transmissão urbana da febre amarela só ser possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a melhor forma de conter o problema é por meio da prevenção, evitando a sua disseminação.

O encontro é aberto a médicos, profissionais da saúde, estudantes de medicina e residentes. Mais informações: (31) 3247 1640/ 1619. E-mail: eventos@ammgmail.org.br. Programação completa: www.ammg.org.br.

 ENTREVISTAS E MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:

Assessoria de Imprensa da AMMG – 13/02/2017   Daniela Colen/Nétali Leite/ Renata Clímaco

(31) 3247 1615 / 3247 1639 / 3247 1630     imprensa@ammgmail.org.br

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